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“Próximo prefeito deve priorizar Carnaval como política pública”, diz Edna





Durante entrevista à rádio Metrópole FM, nesta quarta-feira (21), a vereadora Edna Sampaio (PT) defendeu que o próximo prefeito da capital precisa investir no fortalecimento do Carnaval cuiabano  e levar a festa de Momo a sério, pois se trata de uma prática cultural e identitária da população.



Para ela, faltou planejamento e respeito com a história das comunidades que se organizam o ano todo para a festa, que foi prejudicada pela disputa entre o prefeito Emanuel Pinheiro e o governador Mauro Mendes.


“Não dá para ficar do modo como está. Parece que ninguém sabe que tem Carnaval até chegar perto da data. Este ano, os blocos ficaram desesperados, sem saber, até a véspera, onde iriam desfilar. Foi uma instabilidade muito grande e faltaram recursos para apoiar as escolas de samba para fazer uma festa da magnitude que é o Carnaval. Nesse sentido, acho que o poder público falhou muito”, disse ela.

Em sua opinião, o Carnaval precisa ser incluído no calendário dos municípios e é necessária uma política de apoio. A parlamentar elogiou a descentralização da festa, mas ressaltou a importância de fortalecer as escolas de samba e blocos tradicionais da cidade. 


“O próximo prefeito precisa colocar o Carnaval como prioridade das festas populares, com calendário, espaços e apoio pré-definidos. Neste sentido, o balanço é negativo. A disputa entre governador e prefeito também esteve presente no Carnaval e estamos muito fartos dessa rixa que tanto prejudicou Cuiabá. Precisamos superar isso”, disse ela.


“A descentralização oferece acesso à festa a todas as pessoas, inclusive as mais distantes do centro, mas é necessário incentivar o desfile das escolas, pois isso é história, é memória, identidade”, disse.


“Quando uma escola de samba se organiza para contar uma história em um desfile, estamos propiciando a essa comunidade acesso  à informação sobre sua história, sem falar da beleza estética do Carnaval e de como ele mobiliza a economia. Cuiabá precisa levar a sério o Carnaval como política pública”.




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