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Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ marca conquistas da comunidade contra preconceito

Foto do escritor: Letícia CorrêaLetícia Corrêa

Ter orgulho da própria sexualidade demanda quebra de paradigmas e barreiras que, em alguns casos, deixam marcas psicológicas e em vários casos, físicas. Em junho, é celebrado o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+. No entanto, alegria e felicidade do mês não podem ser confundidos com apenas uma festa, pois se trata de um ato político.


“O Mês de Orgulho e a Parada é o nosso momento de celebrarmos a diversidade, mostrarmos a nossa força, comemorar as nossas conquistas, mostrar a nossa visibilidade e lutar pelos nossos direitos, que são básicos, são direitos humanos. Ao longo da história, a nossa comunidade sofreu muito e ainda sofre discriminação e violência. Nossa população ainda é marginalizada”, esclarece a social media, Daiely Cristina, integrante da comunidade LGBTQIAPN+ e membro do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual.


Diretora da Associação da Parada da Diversidade, Daiely é pré-candidata a vereadora de Cuiabá na candidatura “Três Pretas” ao lado da vereadora Edna Sampaio (PT) e da jornalista e escritora Neusa Baptista Pinto. Para ela, o ponto mais importante considerado ao aceitar o convite de Edna para concorrer a legislatura, é a representatividade que seu nome traz para a comunidade LGBTQIAPN+, algo inédito para o povo cuiabano.


A vereadora Edna Sampaio (PT), que é uma “mãe pela diversidade”, ressalta que estamos imersos em um processo de reivindicação das nossas humanidades. “Muitos de nós, indivíduos, que vivemos, trabalhamos e construímos nossos projetos de vida e felicidade, não somos reconhecidos por uma sociedade profundamente racista e LGBTfóbica”, diz ela.


Origem do movimento


O movimento de Orgulho LGBTQIAPN+ teve início depois da Rebelião de Stonewall Inn, também conhecida como Revolta de Stonewall ou simplesmente Stonewall, uma série de protestos realizados por pessoas LGBT em resposta à violência policial. Os protestos começaram durante uma batida policial ocorrida na manhã de 28 de junho de 1969, no Stonewall Inn, espaço cultural do bairro de Greenwich Village, na cidade de Nova York (EUA).


Os frequentadores do local e os de outros bares lésbicos e gays do Village reagiram e estes protestos são considerados um marco para a transformação do movimento de luta pelos direitos LGBTQIAPN+ do século XX.


O levante durou mais duas noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1ª Parada do Orgulho LGBT, realizada em 1º de julho de 1970, para lembrar o episódio.


No Brasil, a primeira Parada do Orgulho aconteceu apenas em 1997, na Avenida Paulista, na região central da cidade de São Paulo, depois de quase 30 anos.


Em Cuiabá, o movimento acontece desde 2003 e, no próximo dia 29 de julho será realizada a 21ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ em Cuiabá.


Day ressalta que junho também é o mês de reconhecer as conquistas da comunidade em tantos anos de luta e destacar todos os ativistas que batalham pela causa.


“É importante a gente lembrar de sempre continuar lutando por igualdade, por justiça, por dignidade, cidadania, por empregabilidade, por moradia, alimentação, educação, saúde. E também é um momento de promover a aceitação das pessoas, conscientizá-las que nós somos seres humanos, nós somos cidadãos, e a gente também merece dignidade, merece respeito”, afirma Day.


“Neste momento, em que o extremismo de direita utiliza a religião como instrumento para interditar e desumanizar esses corpos, é imperativo que declaremos em alto e bom som a existência dessas pessoas, reconhecendo-as como seres humanos com direitos inalienáveis de viver entre nós, sendo respeitadas”, reitera Edna.


Estatuto LGBTQAPN+


A vereadora Edna Sampaio (PT) pediu a retomada da tramitação do Estatuto Municipal de Combate à Discriminação e Violência contra a comunidade LGBTQIA+, de sua autoria. A pauta poderá ser colocada para votação nas próximas sessões na Câmara Municipal.


O projeto é fruto do diálogo entre a parlamentar e os movimentos de defesa das pessoas LGBTQIPNA+ e destina-se a promover os direitos humanos, a livre orientaçao sexual e/ou identidade de gênero e eliminar, prevenir e punir situações de violência e discriminação contra essas pessoas.


Letícia Corrêa

Assessoria de Comunicação

MANDATO COLETIVO PELA VIDA E POR DIREITOS

VEREADORA EDNA SAMPAIO


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