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Mandato participa de atos "Fora Bolsonaro"


A vereadora Edna Sampaio (PT) e o Mandato Coletivo estiveram presentes nos atos realizados em Cuiabá neste sábado (29) como parte da agenda nacional organizada pelos movimentos sociais pelo impeachment de Bolsonaro e em defesa da vida.

No período da manhã, mais de 300 veículos fizeram parte de uma carreata, que teve concentração na Universidade Federal de Mato Grosso e percorreu a região do Coxipó, encerrando-se no bairro Pedra 90.


A tarde, entre 1,5 mil e 2 mil pessoas estiveram presentes em uma passeata que percorreu as ruas centrais da cidade com cartazes, faixas, carro de som e participação de artistas locais.


Os movimentos defendem também a vacinação em massa, fortalecimento do SUS, renda para os mais pobres, o direito ao ensino presencial com segurança, e denunciam a carestia, a volta da fome, o extermínio da população negra por violência, Covid e miséria.




Neste sábado, o pais alcançou 461.057 óbitos pela doença. Em cartazes e falas, mensagens de protesto e de denúncia contra as atitudes criminosas do governo federal na condução da crise sanitária, em especial sua estratégia para adiar a vacinação no país, a qual poderia ter iniciado no ano passado, poupando muitas vidas.


O sucateamento da educação e a ausência de políticas de assistência também foram alvo de protesto.


Durante sua fala, a vereadora destacou a importância e a grandeza dos atos, que representam o reconhecimento da necessidade de unir-se em protesto.


“Hoje comemoramos a saída do povo em todas as capitais deste pais, de norte a sul, o povo nas rua sem medo de lutar, porque o que muda a vida é a luta. Sem luta, o direito não vem, o genocida não cai”, disse ela.




“A luta nas redes sociais é importante, mas também é importante nossa luta aqui, no chão dessa cidade, no lugar onde moramos, na terra onde vivem

os, para dizer que Mato Grosso não é a terra do agro, é a terra de gente digna, que se importa com a vida dos outros”.

Ela fez críticas à gestão de Jair Bolsonaro, marcada pela total ausência de empatia.


“O vírus que mata mais do que a Covid é aquele que ocupa ilegitimamente a cadeira de presidente da República, que não merece sequer ser chamado de brasileiro, porque e é um apátrida, uma pessoa que não se importa com a vida do povo brasileiro. Ninguém que governa esse país e produz a morte merece ser chamado de brasileiro”.



Co-vereadores do mandato também estiveram presentes. “ É importantes estar na rua, demarcando estes espaços, que é nosso, do povo preto, do povo trabalhador, das mulheres, mostrando que não aceitamos mais esse governo genocida, não aceitamos enterrar nossos amigos e familiares por uma doença para a qual já temos vacina; é fundamental que as pessoas saibam que aqui há movimentos de resistência a esse governo”, disse a co-vereadora Tafnys Hadassa.


A adesão do público aos atos foi sentida como sinal de que os movimentos e a população começam a reconhecer a urgência de se manifestar.


“E uma vitória dos trabalhadores contra esse levante autoritário que estamos enfrentando. A quantidade de pessoas nos surpreendeu, calculo que deu cerca de duas mil. Essa quantidade denota o mal-estar que as pessoas questão sentindo, a insatisfação e a necessidade de mudanças e estas mudanças só vão vir da rua, e parece que o povo entendeu”, disse a professora Lélica Elis, da diretoria da Adufmat.



Uma grande parte dos participantes era formada de jovens. “Estamos unidos a todas as entidades que organizam o evento, pois entendemos que, nesse momento, é necessário avançar na luta da classe trabalhadora nas ruas, seja com o pé no chão, com passeata, seja com carreata.

Esta é a primeira manifestação da classe trabalhadora que se propõe a organizar, de forma explícita, as massas e os números extrapolaram todas as nossas expectativas”, disse Yan Carlos Nogueira, do Diretório Central dos Estudantes da UFMT.


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