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Foto do escritorEdna Sampaio

Encontro Nacional de Professores de Matemática

Evento prestou homenagem a Paulo Freire; Edna Sampaio foi uma das palestrantes


Nesta terça-feira (27), a vereadora Edna Sampaio foi uma das palestrantes no Encontro Nacional Online de Professores que Ensinam Matemática, promovido pela Unemat. Ela falou sobre sua trajetória e sobre a importância do pesquisador e educador Paulo Freire para a sua formação e para o país.


Ela relatou que o pesquisador faz parte de sua formação acadêmica, que sempre foi marcada pela militância.


“Ele sempre ele esteve presente, de alguma forma, por conta da minha trajetória de vida e dos lugares por onde andei nesses anos todos de militância. Eu me declaro, me constituo e me afirmo como uma militante originariamente”, disse ela.


“Meus campos profissionais sempre foram atravessadas por uma insistência freireana de autonomia e de superação dessas formas amordaçadas de educação e relações que a sociedade capitalista nos impõe”.


A vereadora, que foi uma das palestrantes do evento, descreveu parte da trajetória de Freire, destacando como sua atividade enquanto educador sempre esteve voltada a promover a mudança social, a luta pela democracia, não podendo ser igualada à educação formal.


Ela comparou sua abordagem, marcada pela amorosidade em relação ao processo educativo, com a do sociólogo francês Pierre Bordieu, discutindo como ambos reconhecem a escola enquanto instrumento de exclusão social da maneira como ela está formatada, mas que Freire, ao reconhecer estes mecanismos, também apresenta uma proposta pedagógica contra o modelo tradicional.


“Paulo Freire tinha consciência das dificuldades de implementação de uma educação pautada naquela perspectiva, de educação para os oprimidos ou de autonomia. Obviamente que, embora ele tenha compreendido essa dificuldade, fazia questão de anunciar uma possibilidade de construção de uma educação que não fosse voltada exclusivamente ao conteudismo, à formação alienada dos estudantes, o que ele chamou de ‘educação bancária’”, disse ela.


“Em vez de pensar quais os mecanismos que excluem as pessoas da escola, ainda quando estão dentro (o que Bordieu chamou de “exclusão por dentro”), ele procura fazer o anúncio de uma outra possibilidade educacional”, disse ela.



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