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Edna diz que tomará medidas judiciais contra Chico 2000





A vereadora Edna Sampaio (PT) afirmou, no final da tarde desta terça-feira (19), que está tomando medidas judiciais contra o presidente da Câmara Municipal, vereador Chico 2000 (PL) a fim de denunciá-lo pelo crime de violência política de gênero, abuso de autoridade e perseguição, após as agressões feitas por ele durante a sessão desta terça-feira.


As agressões e violências aconteceram após a Vereadora denunciar a manobra que ele pretendia realizar para atrapalhar o funcionamento da Comissão Processante aprovada na semana passada, a qual pode resultar na cassação do prefeito Emanuel Pinheiro.


A manobra do Presidente consistia na tentativa de colocar em votação, de forma absolutamente ilegal, um requerimento que pretendia excluir a vereadora da comissão.


Para isso, ele tentou posar de vítima ao reclamar de um vídeo compartilhado pela vereadora em suas redes sociais no qual ela o denunciava como o articulador do processo ilegal de cassação sofrido por seu mandato, e onde reproduzia um trecho da fala do parlamentar em que a acusava de falsidade. Ele acusou-a de manipular sua fala e de disseminar informações falsas. Logo após, a impediu de usar a palavra para se defender.


A vereadora reclama que, num ataque de fúria, aos gritos, o Presidente acusou a vereadora de ser maldosa, covarde e mentirosa. “Veja a extensão da maldade, a extensão da prática covarde, eu gostaria de saber onde, quando e de que forma eu patrocinei a cassação da vereadora Edna”, disse o presidente da Casa. “A vereadora fica, de forma insistente, repetindo essa inverdade”, afirmou, em outro momento de sua fala.


Sampaio aponta que, por reiteradas vezes, foi silenciada pelo vereador em plenário, após ouvir do vereador impropérios e palavras pejorativas para se referir à sua pessoa. A parlamentar aponta que, somente nesta terça-feira, Chico 2000 ocupou mais de 20 minutos da sessão para atacá-la, sem dar-lhe tempo de fala para se defender.


Na avaliação dela, os ataques proferidos na sessão de hoje são tentativas de intimidá-la e ameaçá-la. “Fui sorteada. Não pedi, mas o destino quis. Tenho plena responsabilidade com o cargo para o qual eu fui eleita. Obviamente, não poderia declinar de mais uma tarefa importante que me foi designada” afirmou.


“Já solicitei ao meu advogado que tome providências em relação a isso. Não é possível que eu tenha que exercer um mandato sob ataque permanente do presidente desta Casa, que em todos os momentos tem ações para me desmoralizar, para me desqualificar. [...]. Se isso não for violência política de gênero, não sei o que é”, afirmou, em suas redes sociais.

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