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Foto do escritorEquipe Edna Sampaio

Edna discute aplicação de recursos de emenda para fábrica de absorventes





A vereadora Edna Sampaio (PT) se reuniu na última terça-feira (24) com o Conselho Municipal de Políticas para Mulheres de Cuiabá para discutir a aplicação dos recursos da emenda de R$ 350 mil destinada por ela para a instalação de uma fábrica de absorventes na capital. Os absorventes serão distribuídos a mulheres e pessoas que menstruam e estejam em situação de vulnerabilidade.


Estiveram presentes, representando o conselho, a presidente da entidade, Fabiana Soares, como membro, Joseli Castelli, além da assessora parlamentar, Maristhela Garcia.


A fábrica será instalada no presídio feminino Ana Maria do Couto e terá como mão-de-obra as mulheres detentas do local, visando gerar renda a elas.


A ação auxiliará no cumprimento da política “Menstruação sem tabu” (6.712/2021), de autoria da parlamentar, aprovada no ano passado, a qual prevê o combate à pobreza menstrual por meio da distribuição de absorventes a pessoas em situação de vulnerabilidade (acolhidas em abrigos, em unidades prisionais, em situação de rua, em extrema pobreza, adolescentes internadas por atos infracionais etc.) e a estudantes da rede pública.


A distribuição será feita por meio de unidades de saúde, CRAS (Centros de Referência em Assistência Social) e CREAS (Referência Especializado de Assistência Social).


A política prevê também a realização de ações educativas, envolvendo as escolas, para combater o tabu contra o tema, visando promover a aceitação natural do ciclo menstrual e valorizar a saúde da mulher.


A vereadora salientou a importância do conselho acompanhar a aplicação dos recursos, o atendimento aos beneficiários e por parte do executivo o cumprimento da lei.


“Pedi ao conselho que seja guardião desta lei e que seja protagonista tanto da defesa da lei quanto da construção deste projeto tão importante”, disse a vereadora.


“Vamos lutar para que a prefeitura destine recursos de seu orçamento a esta política para fazer a distribuição onde houver pessoas em situação de vulnerabilidade, de forma contínua”.


“É com imenso prazer e satisfação que o Conselho da Mulher recebe este projeto, faremos de tudo para sermos realmente guardiãs, realmente. Levaremos esta informação para as escolas e para a comunidade sobre este tabu, que é a menstruação, em busca de melhores informações para nossas meninas”, disse Fabiana Soares.


No Brasil, mais de 700 mil meninas e mulheres não têm acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio e mais de 4 milhões não acessam itens básicos, como o absorvente, segundo o estudo “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos”.


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