Em entrevista à TV Vila Real, nesta terça (25), a vereadora Edna Sampaio (PT), que anunciou sua intenção de pleitear uma vaga na Assembleia Legislativa, voltou a defender o protagonismo do partido no processo eleitoral, em que Mato Grosso é o único estado em que a sigla segue sem chapa majoritária ou proporcional, o que ela disse considerar um equívoco estratégico.
A parlamentar, que se apresentou como pré-candidata a deputada estadual, salientou sua trajetória no interior do partido, no qual é filiada há 35 anos, e sua participação ativa nas campanhas de Lula.
“Desde o princípio, temos a compreensão da importância do PT protagonizar a eleição de Mato Grosso, um estado de muita presença bolsonarista. É muito importante que o PT tenha um palanque para Lula aqui, o que é necessário para que a eleição possa ocorrer com mais credibilidade, para fazer com que estado entre na onda Lula, que está vindo forte em todo o país; as pesquisas apontam”, comentou. “Não há como ficar esperando”.
Em sua visão, as divergências existentes no partido são comuns ao processo democrático, e isso é o que tem garantido a sobrevivência da sigla.
“O PT é democrático, e como partido democrático, acolhe posições diferentes. As posições diferentes são tratadas dentro de um espaço democrático. Não é um partido de caciques, onde o presidente diz como tem que ser e todo mundo silencia. Essa característica é, justamente, o que traz a riqueza e a perenidade da sua força, da sua capacidade de manter viva a militância”, disse.
“Claro que quem tem maioria dentro do partido tem responsabilidade de apresentar o melhor que a população possa ter para escolher. Pertenço a um grupo minoritário, que não tem condições de definir, sozinho, uma candidatura majoritária. O que posso é reivindicar, é o que estou fazendo”, argumentou.
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