
A vereadora Edna Sampaio (PT) está à frente do seu primeiro mandato como vereadora por Cuiabá e também disputa uma das 24 vagas da Assembleia Legislativa (ALMT) nas eleições deste ano.
A parlamentar conta que decidiu disputar o pleito motivada pelo fato de Mato Grosso nunca ter elegido uma mulher negra para ocupar uma bancada no legislativo estadual e também pelo desejo de que pautas socais defendidas por ela na Câmara, também tenham voz na AL.
Em entrevista ao Veja Bem MT, a vereadora contou que inicialmente tinha a intenção de disputar o Senado Federal, porém decidiu conciliar o mandato de vereadora.
Edna cita ainda que existe um desequilibro em relação as condições entre vereador, deputados estaduais e federais e uma lacuna maior ainda quando se compara a um cidadão comum.
A petista destacou ainda grupos defensores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se esforçam a todo custo para associar a imagem da sigla ao crime.
Segundo ela, qualquer tentativa de associar o PT a algum ato criminoso, não passa de uma armadilha para afastar a classe trabalhadora da agremiação.
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Logo no primeiro mandato no legislativo municipal, Edna Sampaio, passa por um dos momentos mais polêmicos da Câmara, que é a possibilidade de cassação do mandato do vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), indiciado pela morte de um agente Socioeducativo.
Assim que o caso veio à tona, Edna ingressou com um pedido de afastamento e outro para cassar o mandato do parlamentar, que é apoiador de Bolsonaro.
Edna explicou que a atuação dela não tem ligação com o fato do vereador ser “bolsonarista”.
Fonte: Site Veja Bem MT
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