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Professores cobram acesso a vagas após seletivo




A vereadora Edna Sampaio (PT) solicitou à Secretaria Municipal de Educação o plano de retorno às aulas presenciais no município e pretende discutir com a pasta a situação dos aprovados no processo seletivo simplificado realizado pela Secretaria Municipal de Educação no final do ano passado, os quais cobram que seja acelerada a convocação dos aprovados no seletivo.


Representante da categoria, a professora Joelma Pereira participou no espaço da Tribuna Livre, da sessão ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá nesta quinta (1º) a convite da vereadora Edna Sampaio (PT).


O seletivo, publicado sob o edital 05/2020, ofereceu vagas para pedagogos, TDI (Técnico em Desenvolvimento Infantil) e auxiliares de serviços gerais, entre outros.


Segundo os profissionais, a velocidade da convocação está lenta. Entre os aprovados, muitos se encontram desempregados e passando por dificuldades financeiras.


“Estão chamando com uma pausa muito grande entre outras convocações e um número muito pequeno de convocados. Deram para as primeiras convocações 40 horas para os professores do seletivo, diminuindo, assim, as vagas para outros”, disse a professora Joelma.

“Muitos professores que foram chamados para o seletivo, desistiram, porque foram chamados para o concurso. E cadê as vagas do seletivo que também foram deixados por eles, já em fevereiro? ”, disse ela.


A vereadora Edna Sampaio apontou que a crise na educação precisa ser pensada levando-se em conta a questão da organização do ensino.


“Em tempos de pandemia, não precisamos de menos professores: precisamos de mais professores, pois conduzir a educação nestes tempos significa repensar a forma como ela será organizada”, disse ela.


“Há um problema pedagógico que tem a ver com a pandemia que precisa ser pensado, já solicitei audiência com a secretária de educação para saber que plano a secretaria tem para o retorno às aulas presenciais e como está se dando a atividade de ensino”, disse a vereadora.

Outra questão apontada por ela a ser levada em conta são as condições de trabalho dos profissionais.


“A redução dos contratos, a não convocação destas pessoas para trabalhar impôs a elas um sofrimento maior, muitas são arrimos de família sem condições de sobreviver; precisamos sensibilizar a prefeitura para que estas pessoas sejam chamadas”, disse a vereadora.

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