O Mandato Coletivo pela Vida e por Direitos/Vereadora Edna Sampaio manifesta seu repúdio à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Sinop, que cancelou a audiência pública sobre políticas públicas para a população LGBTQIA+, que aconteceria ontem (28), Dia do Orgulho LGBTQIA+, por iniciativa da vereadora Professora Graciele Marques (PT).
Estamos no mês da Diversidade Sexual e a Câmara é a Casa do Povo, sendo, portanto, um espaço de expressão de sua identidade. Ela precisa ser lugar de acolhimento à diversidade, pois seu papel é representar as demandas de todos os segmentos da população e trabalhar por políticas públicas cada vez mais inclusivas.
A audiência pública é o momento de ouvir a voz da população para pensar estas políticas e fortalecer a luta dos movimentos sociais pela garantia de direitos. Quem cancela uma audiência, interdita o debate, violenta a democracia.
É uma vergonha essa atitude tacanha. Mais uma ação violenta que presenciamos no município de Sinop, onde a companheira Graciele e lideranças progressistas têm enfrentado constantemente ataques de ódio e intolerância. Essa situação só confirma a exclusão social que vitima a população LGBTQIA+, a qual carece de espaços de visibilidade. A Câmara Municipal tem o dever de ser um deles.
Nossa solidariedade à companheira Professora Graciele e à comunidade LGBTQIA+ sinopense, composta de cidadãos e cidadãs que contribuem para o crescimento da cidade e merecem ter sua cidadania respeitada.
A comunidade LGBTQIA+ está organizada e exige políticas públicas, que seriam o tema da audiência. Os vereadores continuarão ignorando-a?
Conclamamos a Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Cidadania e Dos Direitos da Criança e do Adolescente da Câmara a se retratar perante a população sinopense e a garantir a realização desta audiência, demonstrando respeito à democracia.
MANDATO COLETIVO PELA VIDA E POR DIREITOS
VEREADORA EDNA SAMPAIO
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