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'Não se pode naturalizar violência', alerta Edna após cassação



Vereadora Edna Sampaio (PT) utilizou as redes sociais para se manifestar sobre a cassação do tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos). O parlamentar perdeu o mandato na quarta-feira (5), após ter matado a tiros o agente do Sistema Socioeducativo Alexandre Miyagawa no dia primeiro de julho deste ano. Ela mencionou que "não se pode naturalizar violência" e que a não cassação colocaria a credibilidade da Câmara em dúvida.



Autora do processo que cassou Paccola, Edna disse que temeu a não aprovação do pedido e acrescentou que Câmara de Cuiabá poderia perder toda sua “credibilidade institucional” perante a sociedade cuiabana caso o resultado fosse diferente.


“Não tinha nenhuma ideia do que iria acontecer, eu temia muito que a Câmara não aprovasse a cassação e ficasse uma situação muito ruim. Nada pior para democracia e para as pessoas que se motivarem pelo bem, se elas olharem para as instituições e verem que é tudo uma porcaria e que ninguém faz nada certo. Para a sociedade funcionar de forma ótima, as instituições precisam cumprir seu papel e as pessoas precisam sentir representadas e respeitadas”, disse nesta quinta-feira (6).



Paccola perdeu sua cadeira na Casa de Leis por quebra de decoro parlamentar, após ter tirado a vida do servidor público. Com o assassinato, ele também se tornou réu pela 12ª Vara Criminal de Cuiabá, coordenada pelo juiz Flávio Miraglia, que acolheu denúncia do Ministério Público contra o vereador por homicídio qualificado.



Diante dos acontecimentos, a petista ainda afirmou que teve que adotar uma postura firme sobre o caso, tendo em vista que o Legislativo não poderia compactuar com o ato de violência que acabou tirando a vida do rapaz.



“Foi duro pra mim fazer uma coisa como essa e votar pela a cassação de um colega vereador porque eu sei quanto custa um mandato, quanto é importante. Mas enfim, a Câmara fez o que tinha que ser feito, deu um recado claro para sociedade cuiabana e mato-grossense de que não podemos aceitar como natural o uso da violência”, disse.


Fonte: Jornal A Gazeta


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