A vereadora Edna Sampaio (PT) visita o município de Cáceres, a 214 km da capital, neste final de semana para participar de encontros com lideranças femininas, negras e LGBTQIA+ da região, tendo como pauta a discussão sobre a inserção da mulher e outros segmentos marginalizados na política.
Na sexta (17) às 18h, na Câmara Municipal, ela realizará o encontro do projeto “Mais Mulheres na Política”, que reunirá lideranças de Cáceres e região em uma roda de conversas em parceria com o mandato da vereadora Mazeh Silva (PT), o Coletivo de Mulheres Negras de Cáceres, coletivos de religiões de matriz africana e outras organizações.
O projeto visa a mobilização e a formação de mulheres a partir de um processo de construção coletiva de uma Agenda Política das e para as mulheres.
No sábado (18), às 8h, Edna visitará a área rural localizada na Fazenda Santo Antônio, na Serra do Moquém, estimada em 600 hectares, onde estão alojadas 23 famílias que não têm moradia e foram recentemente ameaçadas de despejo.
Ela apoiou uma ação do Centro de Referência dos Direitos Humanos Lúcia Gonçalves, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), graças à qual a ação de despejo foi suspensa.
Às 14h, a vereadora visitará o acampamento Renascer, onde participa de uma roda de conversas com as famílias assentadas.
No domingo (19), 8h, Edna Sampaio se reúne com lideranças dos movimentos sociais do município de Porto Estrela.
Às 11h, retorna a Cáceres, onde reúne-se com lideranças de movimentos sociais e, às 16h, participa do Pic Nic Rainbow, ação organizada pela comunidade LGBTQIA+.
Participação política
A exclusão das mulheres na política é histórica e remonta as visões patriarcais, inclusive na antiga pseudociência, em que se acreditava na inferioridade intelectual das mulheres para atividades complexas.
Apesar de representar mais de 52% da população, a participação das mulheres na vida política do país é muito baixa.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as mulheres são mais de 77 milhões de eleitores em todo o Brasil, o que representa 52,5% do total de 147,5 milhões de eleitores e, desse número, apenas 9.204 (31,6%) mulheres concorreram a um cargo eletivo em 2018.
Destas, 290 foram eleitas, o que significa um aumento de 52,6% em relação a 2014.
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