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Edna Sampaio critica violência política e assédio eleitoral



A vereadora Edna Sampaio (PT) criticou, nesta terça-feira (25), os diversos casos de violência política e assédio eleitoral que vêm ocorrendo em Mato Grosso e no país e opinou que essa coação contra os eleitores de Lula não tem prejudicado o desempenho do petista na disputa eleitoral.


“Estamos vivendo um verdadeiro achaque à democracia. Os patrões, querendo pressionar os trabalhadores para que não votem em Lula”, disse.


“É incrível como as pessoas perderam os valores e fazem ataques, querendo imputar ao outro uma ausência completa da liberdade, querendo impedir que os trabalhadores tenham direito de escolha e, mais do que isso, partindo para a agressão física e para o uso de armas contra as pessoas, querendo intimidá-las”, disse ela.


“Quer dizer então que o povo trabalhador, como disse Bolsonaro, só serve para empunhar o título de eleitor? Não, o povo trabalhador vai fazer uma escolha decente, digna do futuro de nosso estado e do nosso país”.


A vereadora citou diversos casos de violência política que vêm ocorrendo, como o do médico de Natal (RN) que, na sala cirúrgica onde acontecia um parto, coagiu o pai e mãe da criança a dizerem que votariam em Bolsonaro e o ataque sofrido pelo deputado federal Paulo Guedes (PT-MG), que foi alvo de arma de fogo durante um comício, na noite de domingo (23), em Montes Claros (MG), mesmo dia em que uma mulher foi agredida por carregar uma bolsa com o rosto de Lula, no Distrito Federal.


Também citou três casos ocorridos em setembro, quando Estefane de Oliveira Laudano foi agredida com pedradas em Angra dos Reis (RJ) depois de fazer críticas a um amigo bolsonarista, em Cascavel (PR), Antônio Carlos Silva de Lima foi morto a facadas em um bar após declarar apoio a Lula e em Confresa (MT), Benedito Cardoso dos Santos, eleitor de Lula, foi assassinado com golpes de faca e machado por Rafael Silva de Oliveira, apoiador de Bolsonaro.



Também lembrou o ataque ao diretor do PT em Foz do Iguaçu (SC), Marcelo Arruda, morto a tiros no início de julho enquanto comemorava seu aniversário com uma festa temática do PT.


E lamentou o ataque misógino do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra a ministra do STF, Carmem Lúcia, e sua resistência violenta à prisão.


“Estes são alguns dos casos de violência política deste segundo turno. Só em Mato Grosso, são 22 denúncias de assédio eleitoral cometidos por empresários e, ainda assim, com toda essa violência, Lula tem 53% dos votos válidos contra 47% de Bolsonaro”, disse ela.


“Mais absurdo ainda é ter o governador de Mato Grosso fazendo campanha para este governante, o que mostra bem o tipo de governo que temos também aqui no Estado”.

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