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Foto do escritorEquipe Edna Sampaio

Edna diz que população rejeita Mendes e cita descaso com educação e políticas públicas



Em entrevista à rádio Metrópole FM, na capital, a vereadora Edna Sampaio (PT) destacou que sempre defendeu o protagonismo do partido na definição das candidaturas majoritárias, mas o momento atual exige foco nas tarefas futuras da federação partidária.

“O que nos resta a fazer é eleger Lula. Isso é o mais importante. Temos também que fazer campanha para derrotar Mauro Mendes, pois, para o servidor público, é apavorante pensar que esse governo possa continuar mais quatro anos”, disse ela.

A vereadora apontou o desmonte das políticas públicas e a desresponsabilização do governo do estado em relação à educação.

“Temos escolas fechadas, crescendo mato, escolas históricas. Não há plano de recuperação da aprendizagem, nem cooperação com os municípios para fortalecer o ensino. Não há discussão sobre política educacional em Mato Grosso”, exemplificou.

Docente e formadora de professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) há 28 anos, Edna criticou a redução do investimento do governo na instituição diante da desvinculação entre o orçamento da Unemat e a receita corrente líquida do Estado, medida que foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pelo governador Mauro Mendes.

O governador questionou os artigos 245 e 246 da Constituição Estadual, que disciplinam a aplicação do percentual mínimo em educação, inclusive na Unemat, conforme o que rege a Constituição Federal.

“A Unemat foi totalmente subtraída de seu direito à autonomia financeira. Agora, a cada ano, precisa negociar seu orçamento com pires na mão, mais ainda do que já era feito anteriormente. Ela faz um trabalho gigantesco no interior do Estado, vai onde nenhuma outra universidade vai e temos uma instituição completamente precarizada pela atuação do governo do Estado”, disse.

Edna aponta o mesmo descaso do governo do estado em relação a áreas como a saúde, e tem criticado a ausência de políticas de combate à pobreza, destacando o quanto o governo Mendes se baseia em um modelo de desenvolvimento excludente, que está sendo rejeitado pela população, conforme demonstram os 42% de intenções de voto que tem alcançado.

“Mais de 60% das pessoas não sabem em quem votar. Isso quer dizer que a população não quer votar em Mauro Mendes e nós podemos construir um projeto alternativo a isso”, afirmou.


Por: Neusa Baptista Pinto

Assessoria de Comunicação

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