top of page
160ee6c0-457f-4996-9239-29b5d6455e6c.JPG

Dia da Conscientização do Golpe de Estado de 64

O Dia da Conscientização do Golpe de Estado de 1964 é uma data simbólica no Brasil, que marca o aniversário do início do regime militar que governou o país por mais de duas décadas, de 1964 a 1985.

Esse dia é uma oportunidade para refletir sobre os horrores e as violações dos direitos humanos cometidos durante esse período sombrio da história brasileira. O golpe de 1964 resultou em uma ditadura militar que perseguiu, torturou e matou opositores políticos, além de reprimir violentamente movimentos sociais, sindicais e estudantis.

A conscientização sobre esse golpe é importante para que possamos entender como o autoritarismo pode ser prejudicial à democracia e à liberdade, e como é importante lutarmos constantemente pela preservação desses valores.

Essa data também serve para honrar e lembrar as vítimas do regime militar, assim como os heróis e ativistas que lutaram contra a ditadura e pela redemocratização do país.

É essencial mantermos a memória viva e não permitir que os erros do passado sejam repetidos no futuro. O Dia da Conscientização do Golpe de Estado de 1964 é uma oportunidade para refletirmos sobre o passado, para aprendermos com ele e para construirmos um futuro melhor e mais justo para todos.


Brasileiros que sofreram com a ditadura e o golpe de estado


Durante a ditadura militar no Brasil, muitas pessoas lutaram e resistiram bravamente contra o regime autoritário. Esses militantes e figuras emblemáticas se destacaram pela sua coragem, comprometimento e determinação em defender a liberdade, a democracia e os direitos humanos.


Entre as figuras emblemáticas que resistiram à ditadura e o golpe militar, podemos destacar:


Luís Inácio Lula da Silva: líder sindical e fundador do Partido dos Trabalhadores (PT), Lula foi um dos principais opositores da ditadura militar no Brasil. Preso e torturado pelos militares, Lula se tornou um símbolo da luta pela democracia e pelos direitos dos trabalhadores no país.




Dilma Rousseff

Dilma Rousseff: ex-presidente do Brasil, Dilma foi uma guerrilheira durante a ditadura militar. Presa e torturada pelos militares, Dilma lutou pela redemocratização do país e pelos direitos humanos, tornando-se uma das figuras mais importantes da resistência contra o regime autoritário.


O processo de impeachment foi um golpe de estado porque as acusações contra Dilma Rousseff não constituíam crime de responsabilidade, o que é um dos requisitos legais para o impeachment no Brasil. Além disso, havia argumentos de que o processo teria sido motivado por razões políticas e que ele representava uma tentativa de remover uma presidente eleita democraticamente.





Carlos Marighela

Carlos Marighella: líder comunista e fundador da Ação Libertadora Nacional (ALN), Marighella foi um dos mais importantes guerrilheiros da luta armada contra a ditadura militar. Autor do "Manual do Guerrilheiro Urbano", Marighella foi morto em 1969 pela repressão militar.



Zuzu Angel: estilista brasileira e mãe do militante Stuart Angel, morto pelos militares em 1971, Zuzu Angel lutou incansavelmente pela justiça e pelos direitos humanos durante a ditadura militar. Em 1976, Zuzu foi assassinada pela repressão militar em um acidente de carro forjado.



Jane Vanini

Jane Vanini Capozzi: foi uma estudante e ativista política brasileira que lutou contra a ditadura militar no Brasil nos anos 1960 e 1970. Durante a década de 1960, Jane Vanini se envolveu em atividades políticas, juntando-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e participando de manifestações contra a ditadura militar. Jane foi morta em 1974 no Chile pela Ditadura de Pinochet. Vinte anos depois o governo chileno reconheceu a responsabilidade sobre a morte da brasileira, mas só agora seus restos mortais foram encontrados. Vanini é lembrada como uma das muitas brasileiras que lutaram corajosamente contra a ditadura militar no Brasil e por sua luta pela democracia e justiça social.


Além dessas figuras emblemáticas, muitas outras pessoas lutaram e resistiram contra a ditadura militar no Brasil, incluindo estudantes, trabalhadores, intelectuais, artistas, religiosos e muitos outros. Esses militantes foram presos, torturados, exilados e muitos foram mortos pela repressão militar. No entanto, sua luta e resistência foram fundamentais para a redemocratização do país e para a defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos no Brasil.


A importância de falar sobre o Golpe de 64


É importante debater o golpe de estado de 1964 porque ele representa um evento histórico significativo na história do Brasil que teve consequências duradouras para a democracia e os direitos humanos no país. Discutir e analisar o golpe e seus efeitos ajuda a compreender melhor a história e a identidade do Brasil como nação.


Além disso, o debate sobre o golpe de 1964 é importante para a consolidação da democracia no país. Compreender os eventos que levaram ao golpe e as consequências dele ajuda a evitar que erros similares sejam cometidos no futuro, e contribui para a defesa das instituições democráticas do país.


Também é importante debater o golpe de 1964 para que as vítimas da ditadura militar no Brasil sejam reconhecidas e lembradas. Muitas pessoas foram presas, torturadas, exiladas e mortas pelo regime militar, e é fundamental que sua memória e luta sejam mantidas vivas para que possamos honrar sua coragem e comprometimento em defender a liberdade, a democracia e os direitos humanos.


Por fim, o debate sobre o golpe de 1964 é importante para que possamos construir uma sociedade mais justa e inclusiva no Brasil. Entender a história do país e as consequências do golpe de 1964 nos ajuda a identificar os desafios atuais e a encontrar soluções para os problemas sociais, políticos e econômicos que o país enfrenta.


Como evitar o golpe nos dias atuais?



A prevenção de um golpe de estado é um esforço contínuo que exige a participação ativa e vigilante da sociedade civil e das instituições democráticas. Algumas medidas que podem ser tomadas para evitar um golpe incluem:


Fortalecer as instituições democráticas: Isso inclui aprimorar a transparência e a responsabilidade dos órgãos governamentais e judiciais, fortalecer a independência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, garantir eleições justas e livres, e proteger a liberdade de expressão e a imprensa livre.



Fomentar a cultura democrática: É importante fomentar uma cultura democrática que valorize a diversidade e a inclusão, e que se comprometa com a promoção e a defesa dos direitos humanos. Isso envolve a educação cívica, o ensino de história e o incentivo à participação cidadã em todos os níveis.



Promover o diálogo e a negociação: O diálogo e a negociação entre diferentes grupos políticos e sociais é fundamental para evitar conflitos e buscar soluções pacíficas para os problemas e desafios enfrentados pelo país.



Monitorar e denunciar ameaças à democracia: É importante que a sociedade civil e as instituições democráticas monitorem e denunciem práticas que ameacem a democracia, tais como a violação dos direitos humanos, a corrupção e o uso abusivo do poder político.



Fortalecer a participação e o controle social: É essencial que a sociedade civil participe ativamente da vida política e exerça o controle social sobre as instituições governamentais, a fim de garantir a transparência, a eficiência e a responsabilidade das mesmas.



Buscar apoio internacional: Em casos extremos, pode ser necessário buscar apoio internacional para defender a democracia e os direitos humanos. Organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), podem ser importantes aliadas nesse sentido.


Essas são apenas algumas das medidas que podem ser tomadas para evitar um golpe de estado. É importante lembrar que a prevenção de um golpe é um esforço contínuo que requer a participação ativa e vigilante da sociedade civil e das instituições democráticas.


bottom of page