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Corrupção não pode ser combatida ao modo “Lava jato”, diz Edna



Durante sessão ordinária nesta terça (26), a vereadora Edna Sampaio (PT) avaliou o pedido de afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) feito por vereadores da oposição na Câmara, apontando que não obedece ao rito legal necessário para que a Casa realmente possa agir, o que só seria possível depois da instauração do processo legal legal instituído, com a tipificação do crime.


“É muito sério para a democracia afastar o prefeito e é isso que os vereadores da oposição querem aqui. Apresentaram um pedido de afastamento do prefeito, mas não existe um processo legal que possa dizer: o prefeito cometeu ‘este’ crime. O que existe é uma ação do Ministério Público”, disse ela.


“O afastamento do prefeito no impedimento da justiça está correto, mas para a Câmara agir é necessário um processo legal, instituído, um crime comprovado”, disse ela.


A vereadora afirmou que ir com a oposição desta forma seria ser instrumento na rixa existente entre governador e prefeito, e que pretende ficar do lado da população.


“A população precisa saber: a corrupção precisa ser combatida, mas não ao modo Lava Jato, sem um processo legal instituído e uma decisão da Justiça”, disse ela.


A vereadora também defendeu o passaporte da vacina para a circulação em ambientes onde haja aglomeração de pessoas, criticando a defesa da liberdade individual feita pelos que são contra a medida.


“No momento em que a vacinação chega a quase 70%, que era a previsão dos cientistas para se alcançar uma imunização geral da população, de novo o negacionismo aparece como algo que parece novidade, mas é muito antigo, negando o passaporte da vacina”, disse ela.



“Não podemos enganar a população. As máscaras são necessárias ainda e as medidas de biossegurança também”, comentou ela, apontando a ocorrência de aumento do número de casos da doença em alguns lugares do mundo, como na China.


Ela criticou as recentes declarações falsas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, que afirmou durante uma live que a vacinação contra Covid poderia transmitir Aids.


“Como podemos confiar na palavra de quem nega o tempo todo as medidas de biossegurança coletiva?”, disse.


“Há quem defenda a liberdade aproveitando-se da ignorância daqueles que não compreendem que a única forma de vivermos em sociedade é renunciando a parte da minha liberdade individual para o bem coletivo”, disse.


“Não tomar a vacina pode até ser questão de liberdade individual, mas frequentar lugares públicos e aglomerações põe em risco a liberdade do outro; precisamos discutir isso com responsabilidade”, comentou.

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