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Foto do escritorEquipe Edna Sampaio

"Governo precisa disputar narrativas", diz Edna




Depois de participar do Seminário Nacional de Comunicação do PT, em Brasília (DF), a vereadora Edna Sampaio destacou a importância do governo federal não somente pôr em prática ações, mas também disputar narrativas.



O evento é promovido pela Secretaria Nacional de Comunicação do partido e segue até esta sexta-feira (14).


O objetivo é discutir estratégias de comunicação para a defesa do governo Lula e a luta contra a extrema-direita.


O evento conta com a presença do secretário nacional de Comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto (SP), e da presidenta nacional do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), além de secretários de comunicação, parlamentares e assessores de várias partes do país.


Uma das metas é formar e capacitar os secretários estaduais e municipais do partido e os comitês de luta para fortalecer a rede de comunicação.


Edna salientou que o contexto do governo Lula, no atual momento, é muito diferente daquele enfrentado por ele em 2003. Na época, não havia um ataque tão frontal ao seu mandato, a produção de fake news, o afastamento da população em relação à informação e a polarização política que se vê atualmente.


“Diante disso, as estratégias da comunicação precisam ser muito bem pensadas e envolver não somente os grandes veículos, mas também todo o movimento social, a militância, as rádios comunitárias, as estratégias de comunicação popular”, disse ela.


“O Brasil é um país de dimensões continentais e, nesse contexto de extremismos, produção de mentiras, que faz com que as pessoas muitas vezes não consigam distinguir a verdade, é muito importante investir em comunicação. É muito importante para o governo, além de fazer o que ele se propôs a fazer, também disputar as narrativas”.


Ela ressaltou a importância de trazer este debate para o âmbito estadual e de compreender a comunicação como uma iniciativa coletiva.


“O seminário foi um momento muito rico, de contextualização, compreensão da nossa realidade e de definir diretrizes para a atuação no campo da comunicação, uma tarefa que não é somente jornalistas e veículos de comunicação, mas de cada um que se preocupa com o que está acontecendo com o país e deseja que ele seja efetivamente reconstruído”, afirmou.


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